sexta-feira, 6 de abril de 2012

Louco por Elas

     "Eu era neném, não tinha talco, mamãe passou açúcar em mim...". Ah, como eu gosto dessa série Louco por Elas, da Globo.

Por que escolhemos relacionamentos complicados?

     Muito bom o texto que segue. É incrível como as pessoas não percebem o óbvio. É incrível como muitos gostam de "sofrer por amor", deixando de lado o amor próprio. Arnaldo Jabor diz que as mulheres gostam dos cafajestes porque sofrer por eles justifica suas existências. Bom, é uma generalização e, como tal, falha, até porque também existem muitos homens que adoram sofrer por mulheres cafajestes.

     POR QUE ESCOLHEMOS RELACIONAMENTOS COMPLICADOS?


Eu sempre falo aqui sobre como ter relacionamentos menos complicados, mais felizes e sem dramas desnecessários, mas recebi no fim de semana a seguinte mensagem de um amigo querido:
"Pauta pra tua coluna: as pessoas não estão prontas para relações descomplicadas. Elas gostam do drama, da cobrança e do ciumes"
E então passei as horas seguintes pensando em quantas pessoas já vi reclamando de namoros complicados, casamentos que parecem nunca dar certo e ainda assim insistindo naquilo, como se a máxima "tem que ser difícil pra valer a pena" fosse uma verdade.
Ser difícil não quer dizer ser infeliz. Ser difícil é passar o dia a dia, a rotina, as coisas pequenas que deixam nossa vida mais complicada e cansativa. A dificuldade vale a pena se você tem um amor imenso, alguém que te diga que tudo vai dar certo, te ajude a encontrar uma saída e não arrume mais problemas para sua cabeça.
Outra coisa que dizem por aí e que eu nunca entendi muito bem é sobre a tal necessidade de sofrer para encontrar um amor verdadeiro. Gente, isso não existe. Amor verdadeiro vem com ou sem sofrimento e já que ele pode vir sem, por que vamos dar chance pra algo ruim entrar na nossa vida?
Se manter em um relacionamento doentio só porque se acredita que depois disso irá encontrar o amor verdadeiro é comprovar que ajuda médica é necessária!
E aí falando sobre o drama, a cobrança e o ciume, citados pelo meu amigo, é a mesma coisa em qualquer tipo de relacionamento. A pessoa que é assim com um namorado vai ser assim com os pais, os amigos, o chefe...
Você não deveria precisar que ninguém que cobre para que você faça o que acredita ser certo. Ou você só faz as coisas para fugir da cobrança, sem nem pensar a respeito?
O que a maior parte das pessoas precisa é entender que merece ser feliz. Felicidade não é uma licença que se ganha depois de passar por muitas coisas ruins. Felicidade se constrói, é cuidada todo dia, trabalhada, não vem de graça, mas vai embora num piscar de olhos.
Se dê a chance de viver sem cobrança — nem sua, nem da pessoa escolhida para dividir essa etapa da vida -, entenda que ciume não é positivo e tente controlar o monstrinho que insiste em dar shows vergonhosos e, acima de tudo, entenda que drama é muito bonito no cinema, mas que na vida real normalmente não acaba com um final feliz.
Tire da sua vida tudo aquilo que atrapalha, tudo o que impede seu crescimento e tente perceber a felicidade de um relacionamento descomplicado. Faça um teste: durante um mês não se permita falar NADA — absolutamente nada — sobre ciume da pessoa amada. Nem para ela, nem para os amigos. A cada pensamento sobre ciume você vai procurar algo útil para fazer.
Vai ser difícil, mas ao fim do mês — se você conseguir passar por esse desafio — é hora de fazer a mesma coisa com cobranças. Você queria mais romance? Seja romântica. Você queria mais carinho? Seja mais carinhosa.
Ao fim do segundo mês você estará pronta para acabar com o drama. E aí é parar de choramingar por qualquer coisa e levar o diálogo racional e adulto para sua vida. Não fale com seu namorado como uma criança birrenta, mas sim como você fala no trabalho, decidida e com argumentos.
Depois disso você vai notar o que é um relacionamento sem complicação, sem coisas inúteis e ver que a felicidade sempre esteve ali, você que a escondia no meio do caos.
CAROL PATROCÍNIO

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Texto que li no Facebook

"...Você começa a se sentir inseguro e pensar sobre onde você vai estar daqui a um ano ou dois, mas de repente se sente inseguro porque você mal sabe onde está agora. Você começa a perceber que as pessoas são egoístas e que, talvez,aqueles amigos que você pensou que eram tão próximos não são exatamente as melhores pessoas que você encontrou em seu caminho, e pessoas que você perdeu o contato eram algumas das mais importantes. O que você não consegue perceber é que eles percebem isso também, e não estão sendo frios, grosseiros, ou falsos, mas estão tão confusos quanto você..."