sexta-feira, 1 de abril de 2011

"Vem surpresa por aí" ou "A Rede Social"

"Vem surpresa por aí". Eis o nick de um amigo meu. Pronto, ele praticamente acabou com a surpresa rs.

Interessante que dá para usar isso aqui como twitter também. Aliás, reza a lenda que essa é a receita do sucesso de um blog nos dias de hoje, afinal de contas, em tempos em que ter apenas 140 caracteres para se comunicar se tornou febre mundial, não é recomendável escrever posts longos. Livros então... Mas livros são uma bobagem mesmo. Como dizia alguém-que-eu-não-me-lembro-e-estou-com-preguiça-de-googlar (como é fácil ser sabichão atualmente), livros não mudam o mundo, livros só mudam as pessoas, e as pessoas mudam o mundo.

E já que falei em twitter e tempos de hoje, registro que ontem assisti "A Rede Social". Não foi uma decepção porque eu não esperava muito mesmo. Achei mediano. Como disse para um amigo ontem: "não é ruim, mas se eu fosse você, esperaria passar na Tela Quente". O ator que interpreta o protagonista concorreu merecidamente ao Oscar de melhor ator, fez um trabalho muito bom. A história é interessante, porque se está tratando de sacanagens de um ser humano para com outros, e isso prende a atenção, todo mundo quer ver o vilão se ferrar no fim (embora o filme já comece com o vilão [estranho usar este termo para um moleque] levando um fora da namorada, num diálogo interminável) e porque, como todo mundo sabe e é o maior atrativo do filme, conta como começou o tal Facebook.


Começou assim: Deus disse: que haja luz, e fez-se a luz. Deus disse: que haja livros, e Facebook. (vai dizer que você não esboçou um sorrisinho ao menos?)

Para mim, o que chamou a atenção foi principalmente o diretor, o David Fincher, que dirigiu, entre outros, Clube da Luta (ainda vou escrever sobre), Seven (um dos meus favoritos do gênero), O Curioso Caso de Benjamin Button (que não entendo como não ganhou de Quem Quer ser um Milionário?) e, como nada é perfeito, Zodíaco e o próprio A Rede Social. Diziam que talvez ganhasse como melhor diretor como prêmio de consolação - por não ter levado em outras oportunidades - mas, sinceramente, não merecia mesmo, e olha que eu não assisti nem metade dos filmes que concorreram este ano.
Como não entendo muito de cinema, não consigo separar direção de roteiro. De outra forma: se a história não é das melhores, eu não consigo achar que o trabalho do diretor foi um primor, ainda que tenha sido.

Enfim, é um filme esquecível. Daqui um mês, se me perguntarem o que achei, vou responder: "é aquele do David Fincher que concorreu ao Oscar né? Lembro vagamente". Não entendo como um filme assim foi tão repercutido e porque foi indicado a melhor filme. Se eu tivesse concorrido no bolão do Oscar da Lola, não teria apostado nele de jeito nenhum. Mas o "se" não ganha campeonato.

Puts, fracassei. A intenção era só comentar o nick do amigo mesmo, e veja o tamanho do post que saiu.

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