quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Coisas que aprendi com Sherlock Holmes.



“ – Minha linha de pensamento sobre cães é análoga. Um cão reflete a vida na família. Quem já viu um cachorro alegre numa família triste? Ou um triste numa família feliz? Pessoas violentas têm cães violentos, pessoas perigosas possuem cachorros perigosos. E as variações de humor dos animais podem refletir as variações de humor dos donos (Em A Vampira de Sussex e outras histórias, no conto O Homem que Rastejava, pág. 46).

“-Quando alguém tenta se pôr acima da Natureza, inevitavelmente cairá sob ela. O tipo mais elevado de homem pode se tornar um animal se abandonar o caminho reto do destino... Existe um perigo aí, um perigo real para toda  humanidade. Pense, Watson, que os materialistas, os sensuais e os mundanos iriam todos prolongar suas vidas inúteis. As pessoas espirituais não evitariam o chamado a algo mais elevado. Seria a sobrevivência dos menos adequados. Que tipo de buraco nosso pobre mundo se tornaria?” (idem, idem, pág. 62)

Fica nítido que Conan Doyle era espírita. Posso não concordar com algumas coisas dessa doutrina, mas admiro até aquilo que reputo equívocos nela.

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