domingo, 26 de junho de 2011

É fantástico!


                A segunda reportagem do Fantástico de hoje foi sobre um juiz de Goiânia que anulou a união estável entre duas pessoas do mesmo sexo. Entrevistado, afirmou que apenas aplicou a lei e o conceito de família, que, segundo ele, é a união de pessoas com o objetivo de constituir prole.

                Aconteceu o que eu temia (leia aqui): os juízes não vão aplicar o entendimento do STF, já que este não é vinculante. Não bastasse desrespeitar entendimento de órgão hierarquicamente superior, este juiz demonstrou estar desatualizado sobre o conceito de família, que não é mais o mesmo do tempo em que ele cursou Direito. A propósito, de acordo com a definição do magistrado, casais que não queiram ter filhos não são família.

                A reportagem mostrou também que o juiz é assíduo freqüentador de sua igreja. Estejam certos: sua homofobia (não admitida por ele) não é coincidência. É engraçado os homofóbicos não se assumirem como tais. O cara muda de canal quando a temática gay aparece numa novela, por exemplo, mas como nunca espancou um homossexual, não se considera homofóbico.
               
                Hoje também li uma pesquisa que afirma: homofóbicos sentem atração por pessoas do mesmo sexo. Interessante...

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