segunda-feira, 29 de agosto de 2011

29/AG/2011 - Notas


- Gostei do “O que vi da vida” de ontem, com o Chico Anysio, quadro do Fantástico em que algum famoso diz o que pensa sobre várias coisas. Entre outras, ele afirmou: “o sucesso é acidente de percurso. Não se iluda com ele, do jeito que vem, vai”. É curiosa a história de que se tornou humorista por causa de um par de tênis . Tem a parte em que ele diz, ironicamente, que ator decora texto, grava a mesma cena quatro vezes, grava até oito vezes a mesma cena se for preciso. Mas é melhor que trabalhar. Por fim, menciona que nos últimos tempos ficou em coma por 3 vezes, tendo sido desenganado pelos médicos. Fiquei matutando sobre o termo “desenganado”. É usado no sentido de que os médicos disseram a verdade ao paciente, não lhe deram esperança. Logo, a contrário sensu, pode-se afirmar que, no mais das vezes, os pacientes vivem enganados pelos médicos.

- Não entendo um livro do Harry Potter ser mais caro que um DVD. Onde fica a famosa lei da oferta e procura? Como sabemos, o brasileiro não é muito chegado à leitura. Logo, filmes são mais populares que livros.

- O último exame ABC explicitou o que todo mundo já sabia, a má qualidade do ensino brasileiro. São muitas as causas, mas me parece que a principal é a desimportância que se dá ao professor. Só para terem uma ideia: na Coréia do Sul, um professor de ensino fundamental ganha quatro mil dólares. No Brasil, este é quase o salário de um professor universitário com doutorado.

- Que dizer ontem dos repórteres que “cobriam” o clássico Palmeiras e Corinthians? Terminado o jogo, correram falar com Chicão e Valdivia, que haviam se desentendido. Mas não era para falar do jogo. Comportaram-se como Marias futriqueiras: “Valdivia, o Chicão disse isso e aquilo, o que você responde?”, na autêntica linha meninos-da-quarta-série-incitando-briga. Aff. Os típicos profissionais que envergonham a classe.

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